Alunos do 5o.ano da Escola Theresa Gaertner Seifarth recebem a visita do Professor Rômulo Sena que vem conhecer nossa história
Autora: professora Caroline Aparecida de Oliveira, 5º ano
Nesta última semana os alunos da Escola Municipal Professor Theresa Gaertner Seifarth foram até o auditório da cooperativa Frísia para ouvir uma palestra sobre a história da cooperativa que hoje se chama Frísia.
Tivemos a visita especial do Professor Rômulo Sena, Educador formado em Comunicação Social, Filósofo, Pedagogo, e Mestre na América Latina. O Professor Rômulo é um empreendedor na área da Educação, que visa ampliar oportunidades de formação graduada para todos. “Carambeí é uma cidade linda, a cultura d filosofia do cooperativismo é de grande significância para contemplar as competências da Base Nacional Comum Curricular, isso torna a cidade um exemplo em educação” diz professor Rômulo. Que foi muito bem recebido pela turma e despertou curiosidades sobre sua origem e carreira profissional. “me despertou interesse em colocar aqui” complementa.
A Palestra foi dirigida por Luciano Tonon, diretor de Marketing da Cooperativa Frísia e Lucas Kugler Historiador. Esta atividade faz parte do Programa Coopejovem, projeto que está sendo desenvolvido dentro da escola afim de desenvolver a cultura do cooperativismo.
A história da Frísia Cooperativa Agroindustrial começa em 1911 quando as primeiras famílias holandesas se estabeleceram na região dos Campos Gerais, motivadas por um plano de colonização estabelecido pela Brazil Railway Company (empresa inglesa especializada na construção de linhas férreas), que vendia terrenos aos colonizadores, com um prazo de dez anos para pagar. O contrato de trabalho incluía uma casa de morada, dois bois, um arado, seis vacas leiteiras, sementes e adubo. Coube a esses pioneiros, em 1925, uma das primeiras iniciativas de criar uma cooperativa de produção no Brasil, com sete sócios e uma produção leiteira de 700 litros/dia, produzindo manteiga e queijo que eram comercializados em Ponta Grossa, Castro, Curitiba e São Paulo. Isso só foi possível graças à união das quatro fabriquetas existentes, originando a Sociedade Cooperativa Hollandeza de Lacticínios.
Toda esta rica história pode ser vivenciada no Parque Histórico de Carambeí. Considerado um dos maiores museus a céu aberto do Brasil, o PHC foi criado em 2011 com recursos da Lei Rouanet e investimentos da Frísia Cooperativa Agroindustrial para sua implementação. Para difundir a história da imigração holandesa e outras importantes etnias que desenvolveram os Campos Gerais do Paraná, o PHC presta tributo ao homem do campo e representa a região como berço do cooperativismo paranaense através da preservação de um rico acervo mantido e disponibilizado para apreciação de visitantes. A religião, a educação e a cultura europeia trazida pelos descendentes e adaptada são características observadas nas diversas obras que compõem o projeto.
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